Escavando a História de São Raimundo Nonato

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2013

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A invasão dos Piauí foi muito anterior ao descobrimento de Cabral. Quando se deu início à obra de colonização portuguesa, nações de índios disputavam entre si o litoral e as matas. Em meados do século XVII, começaram as penetrações colonizadoras feitas por bandeirantes e religiosos no Sudeste do Piauí. A partir de então, até o início do século XIX, organizaram-se muitas expedições para expulsar os nativos de suas terras, escravizá-los nas fazendas de gado ou reduzi-los a aldeamentos (OLIVEIRA, 2007). Em 1695, foram abertas estradas no Piauí. Por elas deslocavam-se os seus moradores e os padres da Companhia de Jesus. Aos donos das terras agradavam as missões, quando elas se prestavam a ser instrumento da submissão desses índios aos seus interesses pecuários. Quando, porém, as missões tratavam os índios como pessoas humanas, instruindo-os, educando-os e ensinando-os a se defender contra uma escravização, positiva ou disfarçada, os curraleiros insurgiam-se contra os missionários. Recusavam-lhes os meios, intrigavam os índios entre si e influíam com os governadores para impedir as missões. Na maioria das vezes, os religiosos eram partidários da catequese para a pacífica expansão colonizadora enquanto que os criadores optavam pelo esmagamento completo do indígena, para expansão tranquila de seus rebanhos. Em 1715, o imenso território do atual estado do Piauí era ainda uma simples comarca do Maranhão. Tudo o que sabiam as autoridades a respeito do Piauí era da existência de uma imensidão quase desconhecida, imprecisa, sem limites definidos, povoada por tapuias bravos, lutando uns contra os outros e contra o branco usurpador. O Piauí, como uma conjunção de regiões bem distintas do Brasil, situa-se entre as terras castigadas do Nordeste e as terras frescas do Maranhão. Ao Sudeste, predomina o clima da região do Médio São Francisco. As noites são frias, de maio a agosto, para logo depois aparecer o calor rigoroso da estação das águas do interior. Pouco além da barra do Gurguéia surgem as primeiras manifestações da exuberância da Bacia Amazônica, ao passo que, para baixo, depara-se com o desolador quadro da região seca do Nordeste.

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KESTERING, Celito. Escavando a História de São Raimundo Nonato. Petrolina: Univasf, 2013.

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